El Siglo Futuro - Reino Unido alojará mais solicitantes de asilo em barcaças

Madrid -
Reino Unido alojará mais solicitantes de asilo em barcaças
Reino Unido alojará mais solicitantes de asilo em barcaças / foto: © UK HOME OFFICE/AFP

Reino Unido alojará mais solicitantes de asilo em barcaças

O governo conservador do Reino Unido usará mais duas barcaças para abrigar cerca de 1.000 solicitantes de asilo, anunciou o primeiro-ministro Rishi Sunak nesta segunda-feira (5), determinado a aplicar todas as medidas possíveis para desencorajar a chegada de migrantes irregulares.

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Como parte de seu plano para combater a migração irregular, Sunak prometeu reduzir os custos de acomodação em hotéis para os solicitantes de asilo - 2,3 bilhões de libras (US$ 2,8 bilhões, R$ 13,8 bilhões na cotação atual) por ano - usando, em vez disso, bases militares sem uso ou barcaças.

A primeira delas, com capacidade para 500 pessoas, chegará nas próximas duas semanas, garantiu o primeiro-ministro em coletiva de imprensa em Dover, no sudeste de Inglaterra.

E acrescentou que o governo vai alugar mais duas, com uma capacidade adicional de 1.000 lugares. Sunak também anunciou o uso de outras duas instalações para acomodar um total de 3.000 pessoas nos próximos meses.

"Nosso plano está começando a funcionar", afirmou, observando que as travessias ilegais do Canal da Mancha caíram 20% em relação ao ano anterior nos cinco meses desde que seu plano foi anunciado em dezembro.

Por sua vez, as chegadas irregulares de migrantes ao resto da Europa aumentaram 30%, disse ele.

Sunak também anunciou que, sempre que possível, os migrantes serão convidados a compartilhar quartos de hotel com outras pessoas, uma medida que, segundo ele, liberará 11.500 vagas e 250 milhões de libras por ano (311,6 milhões de reais na cotação atual).

"E digo aos migrantes que protestam: isso é mais do que justo", enfatizou. "Se eles vierem aqui ilegalmente, buscando refúgio para escapar da morte, tortura ou perseguição, deveriam querer compartilhar um quarto de hotel financiado pelos contribuintes no centro de Londres", disse ele.

D.Cano--ESF