El Siglo Futuro - Primeiro-ministro chinês expressa confiança em alcançar metas de crescimento

Madrid -
Primeiro-ministro chinês expressa confiança em alcançar metas de crescimento
Primeiro-ministro chinês expressa confiança em alcançar metas de crescimento / foto: © AFP

Primeiro-ministro chinês expressa confiança em alcançar metas de crescimento

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, afirmou nesta terça-feira que está "plenamente confiante" de que o país alcançará as metas econômicas para este ano, após exaltar as recentes medidas de estímulo adotadas pelo governo.

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As autoridades chinesas estabeleceram uma meta de crescimento anual de 5%, mas o terceiro trimestre registrou o menor resultado do país em um ano e meio, um novo sinal de que a recuperação pós-pandemia continua sendo desigual.

"Estamos plenamente confiantes na realização das metas deste ano e no desenvolvimento futuro da economia chinesa", declarou Li durante a cerimônia de abertura de uma feira comercial internacional em Xangai.

O governo anunciou uma série de medidas de estímulo econômico, incluindo cortes de juros e a redução de algumas restrições para a compra de imóveis, embora os analistas tenham criticado a falta de detalhes nas iniciativas.

Observadores esperam conhecer um valor específico do pacote estímulo esta semana, durante a reunião do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional, o principal órgão do Parlamento chinês.

Li, no entanto, afirmou que as medidas foram "bem recebidas".

"Os principais indicadores econômicos da China se recuperaram de modo geral, a confiança do mercado aumentou consideravelmente, as expectativas sociais melhoraram e aconteceram várias mudanças positivas na operação econômica", afirmou Li, responsável pelas políticas econômicas chinesas.

As medidas provocaram uma recuperação inicial nos mercados, mas o efeito se dissipou rapidamente diante da falta de detalhes.

Também foram registrados sinais positivos para a economia, como a expansão da atividade industrial em outubro, a primeira em seis meses.

Li sugeriu nesta terça-feira que as autoridades ainda têm margem de manobra para adotar novas medidas.

"Há um espaço relativamente amplo para políticas financeiras e monetárias, e as ferramentas políticas são ainda mais abundantes", disse.

C.M.Diaz--ESF